América MG: Após a estréia com vitória, passou 3 rodadas com um rendimento bem abaixo. Sentiu o peso do favoritismo e das retrancas adversárias. Vem de 2 vitórias e já apresenta um futebol um pouco mais consistente. Porém, acredito que tenha margem para melhor muito e de fato ser esse time dominante que esperamos.
Avaí: Tem dois estremos com ótimos desempenhos: estreia e última rodada. Nos 3 jogos do meio, o Avaí apresentou um futebol péssimo, digno de preocupação com a zona do rebaixamento. O ótimo desempenho no último jogo veio acompanhado de mudanças radicais no time titular. Precisamos monitorar se existe de fato uma melhora ou foi apenas um lampejo.
Botafogo SP: Uma verdadeira gangorra de desempenho. Oscilou entre ruins e boas apresentações. Porém, teve mais pontos positivos e negativos. Me parece que são questões de ajustes para as variações diminuírem e o Botafogo ser mais constante na competição.
Brasil de Pelotas: O Brasil está com desempenho de rebaixamento. Sua postura defensiva até arrancou alguns pontos em empates, porém, no longo prazo é insustentável. Sua melhor partida foi contra a Ponte Preta, e mesmo assim, foi algo regular. No geral, as apresentações do Brasil estão bem ruins e precisa muda a postura urgentemente. Caso contrário, pouco ganhará e rapidamente cairá pelas tabelas.
Chapecoense: Assim como o Avaí, a Chape tem 2 estremos, porém, com apresentações ruins nas pontas (Oeste e Cuiabá). No miolo da sua campanha fez jogos de bom para ótimos. Destaque que as duas com baixo rendimento foram fora de casa. Podemos ver surgir um time bem caseiro e com alguma dificuldade em manter a pegada fora. Ainda é cedo para grandes conclusões, mas os sinais estão postos. No geral, temos um desempenho de regular para bom. Tem espaço para melhorar.
Confiança: O melhor do Confiança foi a estreia. Mesmo assim, foi bem regular aquela apresentação. Ali em diante, o Confiança colecionou apresentações bem ruins. Sinal de alerta ligado, pois não são apenas resultados ruins, mas desempenho ruim. Precisa melhorar muito se quiser sonhar com a permanência. Do jeito que tá é Z4 fácil.
CRB: Depois da derrota na estreia (E um desempenho ruim), o CRB engatou uma série invicta de 5 partidas. E o melhor, oscilando entre boas e ótimas apresentações. Caso mantenha esse desempenho, a luta no G4 será realidade para o time alagoano.
Cruzeiro: Começou voando e foi perdendo força jogo após jogo (mesmo nas vitórias diante do Guarani e Figueira). Isso culminou na derrota para a Chape. Depois, apenas desempenhos regulares. O Cruzeiro tem um problema que é a pressão que sofre por todos os lados. Desde a tabela com os -6 pontos até ambiente interno, torcida, favoritismo etc. Precisa ajustar isso e reencontrar um futebol que seja superior. Esse nível regular que o time vem apresentando não é suficiente. É coisa de meio de tabela. Não tá bom. Mas tem potencial. Sabemos disso.
CSA É até duro fazer qualquer avaliação do CSA, pois o time foi para os seus jogos com graves problemas devido ao surto de Covid-19 no seu elenco. No primeiro jogo teve um desempenho bom, porém, depois ficou insustentável e o time despencou o seu desempenho para um nível ruim. O CSA precisa recuperar todos os seus jogadores e começar para valer a disputar a Série B.
Cuiabá: Não é líder atoa. É o time mais equilibrado da competição até aqui. Nas minhas Shapes, o Cuiabá foi o que menos oscilou no seu desempenho. Sempre alternando entre bons e ótimos jogos. É uma pegada de G4. Destaco que a postura do time longe dos seus domínios é muito próxima dos jogos em casa. É raro ver isso na Série B, mas o Cuiabá já nos dá claros sinais que tem condições de fazer isso.
Figueirense: O Figueira vinha numa crescente de desempenho até a vitória contra o Botafogo-SP, fora de casa. Até esse jogo, a melhor partida do time tinha sido contra o Cruzeiro, numa derrota dentro de casa. Porém, o Figueirense não conseguiu manter a pega na última rodada e voltou a fazer um jogo de regular para ruim. Destaco para a quebra da Copa do Brasil nesse meio. Porém, acredito que tenha condições de voltar a melhorar o futebol apresentado e ficar mais competitivo no campeonato.
Guarani: O Bugre teve uma queda vertiginosa de desempenho. Nas três primeiras rodadas, o time paulista fez bons jogos. Desempenho digno de lutar dentro do top 10. Porém, nos últimos 3 jogos teve um desempenho péssimo, nível Z4. É algo bastante preocupante. Que Bugre veremos daqui para frente? O das 3 primeiras rodadas ou das 3 últimas? É preciso reencontrar o futebol, caso contrário a luta contra o rebaixamento será a realidade do Guarani.
Juventude: O Juventude começou voando e fez duas partidas de nível ótimo. Porém, nos últimos jogos passou para um patamar bem regular e com uma certa constância. Se formos ver bem, também é uma queda vertiginosa de desempenho. Porém, num nível diferente do que aconteceu no Guarani (Bom para Péssimo). Me mantendo esse nível regular, caberá ao Juventude um papel de pouco protagonismo na competição, assim como poucos sustos.
Náutico: A primeira partida do Timbu foi a pior de todas. Uma apresentação bem ruim e a única derrota até aqui. Nos 5 jogos seguintes, tivemos um Náutico com apresentações bem regulares. Porém, também é possível ver uma leve melhora de jogo para jogo. Isso culminou na primeira vitória, fora de casa, diante do Guarani. O time pernambucano está num cenário de ascensão. Leve, mais tá. E isso já resultou numa vitória. Vejamos se mantém a pegada.
Oeste: O Oeste vem oscilando bastante nessa Série B. O time paulista vem acumulando apresentações ruins e regulares. Isso é bem insuficiente para sonhar com qualquer coisa que não seja fugir do rebaixamento. Rubrão que abra o olho, pois com esse futebol até aqui a coisa ficará feia e o rebaixamento o rumo. Destaco para alguns picos positivos de desempenho. É um sinal que o time pode apresentar algo melhor que seus principais concorrentes na luta contra o rebaixamento.
Operário: Aqui já está desenha o típico time caseiro. Em casa, tem uma média de ótimas apresentações (3 vitórias). Fora de casa, acumula uma média de desempenho bem ruim (3 empates). É uma variação absurdamente grande. De certa forma, estamos vendo uma repetição de padrão do ano passado. O treinador é o mesmo e já sabe que isso é insuficiente para buscar o acesso. Precisa melhorar muito nos jogos fora de Ponta Grossa.
Paraná: O Paraná começou muito mal, porém, logo após engatou 3 partidas que beirou a excelência. As duas últimas apresentações do Tricolor já foram de um nível regular. Ou seja, existe uma oscilação de desempenho preocupante nesse time. O que nos deixa com algumas incertezas de qual Paraná veremos daqui para frente. Creio que a Copa do Brasil quebrou um pouco esse ritmo. Talvez a beira da excelência tenha sido um pouco fora da curva, mas esse time me parece com condições de desempenhar acima da média do campeonato.
Ponte Preta: No primeiro jogo da Ponte, quando foi derrota para o América-MG, a Macaca já tinha desempenhado muito bem. E desde lá vem mantendo uma sequência invicta com ótimas apresentações no geral. Na última partida o desempenho caiu bem. Me parece que foi o excesso de jogos. Porém, na média, para mim aqui está a melhor shape do campeonato. Melhorando o sistema defensivo, vejo um Ponte pronta para garantir seu lugar no G4.
Sampaio Corrêa: Vem sofrendo por ter começado várias casas atrás, em relação aos seus adversários. Na média, foram bem ruins os 3 primeiros jogos da Bolívia. Porém, o último é para deixar alguma esperança nos torcedores. O time fez de longe o seu melhor jogo com uma boa apresentação. Se isso for uma tendência, e o Sampaio melhore o seu futebol e iguale os seus concorrentes, podemos ver um time que ressurja bem e de fato lute para não ser uma presa fácil (Pitaco de mesa de bar: O Sampaio não será o saco de pancadas).
Vitória: Até aqui vejo um Vitória bem regular, com lampejos de boas apresentações (E aqui vieram justamente as vitórias). É o suficiente para mantê-los invictos, porém, bem distantes dos concorrentes para uma possível luta no G4. Se quiser sonhar com algo maior, precisa melhor o padrão das apresentações. O que é lampejo precisa virar rotina. Pelo menos, se mantiver o que tem feito, não sofrerá como no ano passado.